12/12/2007

Pois é, é Natal


Parece mentira, mas 2007 que mal parece ter iniciado já está nos deixando com um bom punhado de boas lembranças, algumas decepções - que nem fazem assim tanta diferença, já que só preservo o que vale a pena preservar - alguns sonhos concretizados com muito trabalho e disciplina outros definitivamente descartados por absoluta impossibilidade de ocorrerem, ou talvez não... ;-)
Enfim, rumamos em direção a 2008 com dois pés direito firmes no chão e armados com o destemor daqueles que se permitem sonhar.

A todos os amigos, clientes, parceiros, visitantes ocasionais e leitores ardorosos deste blog (talvez 1 ou 2 visitantes além de mim)meus mais sinceros votos de um excelente Natal e um ano de 2008 repleto de surpresas boas e realizações pessoais.

E para quem for curioso, indico ;-)))

visite o cartão/animação virtual que criei este ano como presente para todos.

http://www.chameleondesigner.com/natal2007.htm

Tem que ter instalado flash player (disponível aqui para download) ou browser habilitado para flash para que possa assistir ao vídeo. Dependendo do tipo de conexão que você possui pode demorar um pouco para carregar, tenha paciência. Garanto que vale a pena.

Grande abraço geral e até a próxima

11/27/2007

Ói nóiz no YouTube



Em razão de, como sempre, abraçar mais compromissos que tenho de braços quase que passa em branco a animação experimental que andei criando a partir de imagens de peças que venho produzindo há muitos anos e que postei no YouTube no início do mês. Foi, sem dúvida, uma experiência nova e cheia de descobertas e desafios, até porque nunca tinha utilizado um programa de edição como o Windows movie maker, tão cheio de possibilidades em se tratando de edição de vídeos. Óbvio que vou ainda ter que mexer muito até conseguir chegar a me considerar razoável. Mas, no mínimo valeu como experiência.

Bem, mas o que me deu maior prazer, e este é o motivo deste post, foi o fato de visualizar minha edição e perceber que as peças acabaram por ter uma expressividade toda especial. Foi, digamos, como ter pela primeira vez visualizado meu próprio trabalho. Com outros olhos, como algo diverso e novo para mim. Coisas de percepção...;-)

É claro que este não será em nenhum momento o mais novo "sucesso viral" da rede e sequer me preocupo com isto. Pelo contrário, o número de acessos tem sido o modestamente esperado. Até porque se trata, em última análise, de um vídeo produzido e dirigido a um público-alvo bem específico. O qual é sabido, no Brasil ainda é restrito e temos ainda muito o que trilhar no sentido de termos um número realmente representativo de bons e qualificados profissionais na área. Enfim, muito ainda há para se rodar e somente o tempo, senhor dos destinos, é que poderá determinar o ritmo e os resultados.

Fica aqui minha contribuição, mesmo que modesta, no sentido de despertar a curiosidade de novos artistas e cativar ainda mais aos que já exploram esta massa cheia de surpresas.

A animação em si caberá aos visitantes avaliarem e prestigiarem ou não. De minha parte ficou mais uma vez a sensação de que as descobertas em se tratando dos modos de expressão que exploro se acumulam e não param de me surpreender e propiciar uma imensa satisfação pessoal. E, afinal, não é isto o que realmente importa no final das contas? :-)

até a próxima

11/01/2007

De volta à escola



Quem diria, estou de volta à escola.
Apesar de acreditar que jamais deixamos de aprender na escola da vida - ainda que muitos sejam constantemente reprovados em determinadas matérias - neste caso estou me referindo a um retorno literal. Mas não é para lecionar, como já fiz há alguns anos atrás. É antes para participar de uma mostra coletiva ao lado das pintoras Adriane Souza Biz e Maria Lúcia Sandri no colégio Farroupilha, uma das escolas particulares mais tradicionais e antigas da capital gaúcha.
Apesar de saber que muitos torceriam o nariz por não se tratar de um espaço tradicional de exposições como galerias ou eventos especializados pessoalmente fiquei realmente empolgado com o convite feito pelo departamento de apoio cultural da escola justamente pelo fato de que o público-alvo principal são estudantes que assim tem a possibilidade de um contato natural, sem artificialismos e de forma lúdica com o fazer e disseminar cultura.
É justamente nas novas gerações que devemos apostar no sentido de que se afaste do estereótipo, antes ancorado no preconceito do que propriamente em conhecimento de causa, de "aborrescente" alienado.
É necessário acima de tudo permitir-lhes o acesso a estas linguagens para que possam desta maneira expandir seus conhecimentos e, principalmente, aprimorar sua natural sensibilidade. E sem sombras de dúvida o Colégio Farroupilha se destaca por sua louvável iniciativa.

Parabenizo a direção da escola na pessoa de seu diretor, o sr Roberto Py, bem como ao presidente da associação mantenedora da escola o sr. Jorge Guilherme Berschinger assim como aproveito para fazer um especial agradecimento as professoras Alice e Adenir que se empenham, sempre com sucesso, em organizar e divulgar os eventos do Saguão das Artes. São políticas educacionais abrangentes como esta que fazem com que possamos acreditar na possibilidade de um amanhã melhor que o hoje.
Abaixo postei algumas imagens do evento da abertura ocorrido no dia 31 de outubro. Espero que apreciem e, àqueles que tiverem a oportunidade, venham conhecer mais de perto este sonho que é uma realidade.

Até a próxima

Este que lhes escreve posando ao lado das simpáticas professoras Alice e Adenir responsáveis pelo espaço e pela organização de eventos.

As talentosas artistas Maria lúcia Sandri, Adriane Souza Biz e eu ao lado do diretor e grande incentivador dos eventos que ocorrem no Colégio Farroupilha o sr. Roberto Py.

Grupo de jovens e talentosos alunos do Colégio farroupilha fazem uma apresentação de dança contemporânea na abertura do evento comprovando que as mais variadas manifestações de Arte podem conviver em perfeita harmonia.

10/14/2007

Arte a flor da pele

Antes que as críticas, pedras e comentários maldosos comecem a serem lançados no ar já adianto que não, não fiz nenhuma tatuagem hard que me faz mais parecer um "homem sanduiche". aliás, também este corpo bombado sub-produto de academia não é meu. O máximo de exercício físico que me permito, por prazer, é modelar com cerâmica plástica e uma boa caminhada sem rumo observando este caótico mundo e seus habitantes.

A imagem que ilustra o post de hoje é apenas o inocente fruto de manipulação digital que produzi com um programinha online, simples mas bem bacana, que conheci outro dia e que permite que se criem textos em fontes curiosas sobre imagens.
Como gostei do que é possivel fazer e como nem tudo que é veiculado na web é, forçosamente, verdade resolvi contribuir com mais uma "mentira" em homenagem a todos os inocentes úteis ou deliberados falseadores que pululam o ambiente virtual. :-) Pelo menos, esta carrega uma salutar dose de humor, sempre tão bem vindo nos tempos contemporaneamente carrancudos que vivemos.

Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.
José saramago

Até a próxima

9/09/2007

Vi, revi, e gostei



O post de hoje é sobre este vídeo que andei encontrando em meus passeios sem rumo pelo YouTube.
Fallen art(Arte caida) - ironia do título que perde em sua versão/tradução em português como "mundo dificil" - serve de introdução a curiosa fábula em animação do polonês Tomek Baginski acerca da crueldade, indiferença e coisificação do Homem.
Impressiona pela qualidade da produção, ao mesmo tempo que inquieta com suas imagens oníricas, repletas de alegorias e citações.

Vi, revi, gostei demais e agora indico tanto para os visitantes regulares quanto para os "paraquedistas da web" que as vezes passam por aqui. ;-)


até a próxima.

8/26/2007

Yes, nós temos bijus


É público e notório - pelo menos para aqueles que acompanham meu trabalho mais de perto - o fato de que nunca fui alguém que tivesse especial preocupação em desenvolver uma produção dirigida à criação bijuterias. Na verdade, desde sempre optei por me dedicar, prioritariamente, a objetos de decoração tais como luminárias, caixas, vasos e outros itens em meu trabalho com argila polímera/cerâmica plástica. Não se trata de nenhum tipo de preconceito de minha parte, como alguns apressados podem concluir, mas antes de preferência programática ou uma questão de afinidade, se assim preferirem.

Talvez isto decorra, entre outras razões, do fato de que por muito tempo acreditei, mesmo que equivocadamente, que criar adornos pessoais restringiria minha criatividade e expressividade já que, forçosamente, deveria criar sobre uma área física bastante reduzida e a partir de uma linguagem formal limitada. Já que estamos falando basicamente de correntes e/ou fios associados a contas, em maior ou menor número, tamanhos, formatos e materiais.
Hoje, de certa forma até ironicamente, vejo que o fato de justamente trabalhar com pequenas áreas vantajosamente me permite experimentar possíveis combinações de formas, grafismos, inclusões e cores sem maiores riscos de ver, no final, que o resultado não me agrada e concluir que perdi tempo, produção e material.
Sim, porque não pretendo iludir a ninguém, e muito menos a mim mesmo, dizendo que possua algum tipo de “toque de Midas” e acerte em todos os meus experimentos de primeira.
E, vamos convir que ficar cantando o velho sucesso dos anos 70 de Ivan Lins: “começar de novo...” pode até soar interessante mesmo em desafinado karaokê ou, para os mais tímidos no banheiro, mas na pratica o que se vai, jamais volta. :-(

Assim, entre idas e vindas e a partir de muitos estudos, ultimamente resolvi encarar o meu próprio desafio de me dedicar a investir mais na criação de bijuterias procurando, antes de qualquer coisa, encontrar minha própria linguagem pessoal da mesma forma que já a encontrei em se tratando de objetos de decoração. Isto é, de conseguir produzir peças que as pessoas ao olharem imediatamente as associem, bem ou mal, ao autor. O que por si só já é um grande desafio que não poucos tropeçam ou fingem ignorar.

As peças que coloquei ilustrando este post são justamente duas destas experimentações. O resultado é bom? Ruim? Médio? Não caberá a mim e menos ainda a meus amigos, sempre tão ou mais suspeitos que eu, julgar. Pois, convenhamos, não existe nada mais limitante do que a mentalidade corporativista, mãe dos medíocres. E o Brasil, infelizmente, é cheio de exemplos neste sentido em todas as áreas de conhecimento.
Acredito sim que, como ocorre com tudo que criamos, o julgamento final caberá, mais uma vez e sempre, ao impessoal mercado com suas normas e humores próprios que fluem independente de vontades pessoais.

Quanto a mim? Só me resta ir deixando fluir as idéias e formalizá-las com a mesma satisfação que sempre existe em tudo que faço. Já que sempre acreditei, citando o saudoso e irônico Leminski, que “esse negócio da gente querer ser exatamente o que a gente é, ainda vai nos levar além”. É isso aí. ;-)

Até a próxima.

7/22/2007

O perigo ronda a WEB


Que a internet facilitou e muito ao trabalho de quem manipula a argila polímera/cerâmica plástica, isto é indiscutível. Afinal, é o mais fácil modo de conhecermos artistas, suas páginas e obras que se encontram distribuídos por todo o mundo. E isto tudo sem levantar da cadeira.
Por outro lado, para aqueles que buscam atualizar e aprimorar sua Arte conhecendo a fundo os lançamentos do mercado editorial especializado e nem sempre de fácil acesso, as livrarias virtuais são uma benção. Afinal, onde melhor encontrar livros que de outra maneira apenas teríamos acesso através de generosos amigos que vivem ou viajam ao exterior, ou comprando diretamente em livrarias dos EUA e Europa?

Pois foi com este espírito desarmado que utilizei os serviços de um imenso portal nacional bastante conhecido por vender produtos de todos os tipos na internet brasileira e que oferece uma especial seção de livros importados. Mesmo que a oferta de títulos não seja a mais completa para quem sempre está antenado nos lançamentos, ainda é a melhor solução que temos. Ou será que não?

Pois nesta livraria virtual citada encontrei o titulo: The art of jewelry - Polymer Clay, da autora norte americana Katherine Duncan Aimoni. Com razoável preço bem como um razoável prazo de entrega resolvi arriscar e investir em mais este título para minha biblioteca que utilizo amiúde como material de apoio em minhas aulas e criações pessoais.
Mas qual não foi minha, desagradável, surpresa ao constatar que a entrega prevista, que seria de 29 dias corridos - segundo dados à vista de todos e publicados no próprio portal em questão - levou "apenas" 42 dias para ocorrer!!!!
Seria cômico se não fosse trágica a postura deste portal ainda tentando justificar seu atraso enviando mensagens diárias onde, como deve já estar supondo o leitor, jogava para o dia seguinte a suposta entrega, apenas alterando a data, e pedindo desculpas pelo inconveniente.
Tão insistente isto se tornou que acabei criando uma regra para eliminar estas mensagens indesejadas em meu programa de e-mail e que denominei: contagem regressiva. Afinal, nesta altura dos fatos só me restou fazer piada de meu involuntário papel de palhaço. :-)

A todos os desavisados, como fui neste momento, um curto e direto conselho: muito cuidado com lojas mesmo com nome no mercado que se comprometem com prazos que sob nenhuma hipótese conseguirão cumprir. E que, tenho absoluta certeza, possuem plena consciência disto. Mas como o que conta é garantir a venda...
Fique alerta, pois depois que você entrega o número do cartão de crédito para cobrança pode sentar e esperar, pois só a cobrança será garantidamente feita sem um único dia de atraso. Quanto ao recebimento de sua encomenda? Prepare-se com velas e muita reza forte, que se não ajudam a acelerar o envio pelo menos o distrairão em sua, longa, espera.

Peço que meus leitores me desculpem pelo desabafo (e a este muitos outros poderiam se juntar, mas isto fica, talvez, para outro post...) mas em um país onde a ética se tornou palavra morta na boca de políticos profissionais (mas não somente entre estes), em um país onde viajar de avião tornou-se uma roleta russa e não apenas um meio de se chegar rápido para assumir compromissos que não esperam e lhe dizem apenas que relaxe e goze (sic), em um país onde não somos tratados com a deferência e respeito natural enquanto nosso papel de clientes e cidadãos e sim apenas como um meio de lucro fácil e garantido, em um país onde ser e esperar que os outros sejam profissionais, cumprindo prazos e contratos estipulados é garantia de acabar sendo alvo de chacota, descaso e até ameaças, veladas ou não.
Deste país, infelizmente, muito pouco se pode esperar.

Até a próxima

5/14/2007

De cá e de lá

Portal Artesaos.com Este mês de abril, que passou, foi bem agitado e marcado em especial por dois acontecimentos.

Do outro lado do Atlantico, mais precisamente de Portugal, recebi o honroso convite de um portal especializado em artesanato produzido em países de lingua portuguesa, o Portal Artesãos para inaugurar sua nova seção onde apresentarão, semanalmente, participantes do portal que se destacam pelo grande número de peças expostas bem como por terem expressivo acesso em suas páginas pessoais.
Pessoalmente, encarei esta homenagem como um gratificante aval da aceitação internacional de um trabalho que venho a longa data desenvolvendo. Aliás, trabalho este que, sem dúvida por sí só, tem sido motivo de imensa satisfação pessoal.
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Já deste lado do Atlantico participei no dia 13 de abril, enquanto convidado por apoio à produção, do lançamento do curta metragem - Acerto de Contas, do diretor Luiz Rangel com Luciano Szafir e Adalcir Brubacher. Evento este dirigido à convidados, jornalistas e autoridades. O evento ocorreu no deslumbrante cenário natural que é Gramado, na serra gaucha. Onde, de quebra, aproveitei para saborear muito chocolate e queijo, tudo emoldurado pela mais bela paisagem que a natureza poderia nos proporcionar.

Palácio dos festivais de Gramado(RS)
Em um meio cada vez mais concorrido(e nem de longe isto significa crescimento qualitativo), cheio de gente querendo chegar mais cedo, e querendo sair correndo na frente de qualquer um é gostoso saber que trabalhando quietinho no meu canto, sem disputar espaço sob os holofotes e frente as câmaras sigo meu caminho.

Deixo vocês com mais algumas imagens desta cidade única enquanto lhes digo: Até a próxima





















3/29/2007

Sobresites - Tudo em um só lugar



Pois é, deve haver quem pense que qualquer dia destes vou ter que mudar o tema e o título do blog para algo diferente pois, apesar de seguir sempre produzindo e refletindo acerca de Arte, meu post de hoje é novamente sobre internet. :-)

Mas não creio que exista nada de contraditório nisto. Pois, se pararmos para pensar, este também é um post que envolve arte e sua produção/veiculação na rede. Hoje decidi escrever um pouco do projeto desenvolvido no Portal SobreSites.
O que é isto? Muitos devem estar se perguntando.

Bem, o SobreSites é um imenso portal que possui, hoje, 111 guias especializados nos mais diversos temas criados e gerenciados por voluntários. Voluntários estes que possuem em comum a paixão e o conhecimento nos assuntos que tratam em seus respectivos guias além é claro de terem experiência em navegar pelos, as vezes, bravios mares que compõem a rede mundial de computadores. Sendo que estes mesmos estão sendo constantemente reformulados através da pesquisa, análise, avaliação e veiculação de links considerados relevantes em cada área.


No meu caso sou o responsável pelo guia de artesanato, recentemente atualizado. Na verdade, minha participação iniciou por acaso em um de meus passeios " sem rumo" na web. E foram justamente a sua proposta e perfil que me atrairam de imediato. Isto é, o fato de não se tratar de um portal onde as pessoas simplesmente indicam seus links pessoais em busca de divulgação gratuita e cujo único interesse é apenas apresentar enormes quantidade de links sem maiores critérios. Ali, antes de irem ao ar todos os sites e blogs são avaliados em seus conteúdos pelo responsável por cada guia levando-se em conta conteúdo, relevância segurança etc. Visando assim, antes de mais nada, facilitar e qualificar a busca do usuário. Ainda que seja um trabalho que tome bastante tempo e exija muito profissionalismo, visão crítica e, acima de tudo, muita dedicação é extremamente gratificante para quem o faz pelo fato de que, acredito, todos nós "editores" temos a consciencia de que estamos assim criando e gerindo informação que farão a internet ser mais interessante e proveitosa áqueles que a utilizam.
Eu mesmo sou um visitante frequente do sobresites onde sempre estou procurando indicações sobre informática, design e até Filosofia e História. Afinal, são tantos guias diferentes que facilmente podem ocupar a curiosidade de qualquer um sem muito esforço. ;-)


Mas talvez a maior motivação que me levou a criar e manter o guia de artesanato esteja no fato de que assim, ainda que de forma modesta levando-se em conta o tamanho da web, posso ajudar a divulgar talentos, por vezes sem maiores condições de aparecerem melhor posicionados em mecanismos de buscas(por não poderem ou não quererem pagar por isto, como muitos o fazem), ou porque não possuem tantas indicações através de páginas de "amigos" que fazem com que seu pagerank seja melhor posicionado. Ali o que conta, antes de mais nada, é o fator qualidade. E é fantástica a quantidade de material de extrema qualidade que a tenho oportunidade de conhecer e indicar e que, devido a uma estreita mentalidade corporativista, não raro presente mesmo na internet, não teriam a oportunidade de serem melhor conhecidos por todos.


É pouco o que faço? sem dúvida. É apenas uma pequena gota em um imenso oceano. Mas a consciência de que tento fazer sempre o meu melhor faz com que valha a pena.
Visite e confira:
Portal SobreSites


Até a próxima.

3/16/2007

O Olhar do artista



O artista, e me refiro aqui ao verdadeiro artista visual, não se reduz a ser aquele tipo esquisitão, cuidadosamente produzido de modo a parecer absolutamente casual, que delira sobre seu trabalho muitas vezes hermético, e pasme, sem conteúdo(ainda que o mesmo o negue com veemência e, até, sinceridade), e critica como ignorantes e primevos àqueles que não entendem ou mesmo, simplesmente, não gostam do que ele faz. Aliás, direito este de cada um que antes de mais nada deve ser respeitado em sua opinião. Esta leitura, acredito, se reduz a quase que uma caricatura, antes criada por aqueles que não apreciam ou mesmo desconhecem realmente o que seja verdadeira arte do que pelos que realmente a produzem e/ou a fruem com sinceridade. Pois, para mim, fazer arte é assumir o prazer, e a obrigação de se expressar antes para si do que para os outros, pelas linguagens que o artista mesmo vai construindo e decifrando através de seu trabalho. É encontrar sua paz pessoal, intransferível, mas ao mesmo tempo compartilhavel, em certa medida. Até, porque não, por vezes ser indecifrável por aqueles que vivem fora de seu universo pessoal.
Ser artista é deixar fluir a sensibilidade, é ver pontos e linhas, cores, luzes e sombras harmônicas, mesmo na aparente desarmonia da natureza e do urbano. Em ver mesmo nos gestos corriqueiros enorme carga de simbolismo e significados que somente a percepção, muitas vezes de forma intuitiva, consegue desvelar.
Artista de verdade é aquele que vê algo mais onde todos apenas enxergam o lugar comum. É aquele que organiza linhas e cores de forma a fazer sentido(ou não), emocionar ou mesmo irritar, mas que jamais acaba plantando apenas a indiferença. É, principalmente, aquele que não busca o sucesso fácil, e o mercado ávido de antigas novidades. Mas que, ao mesmo tempo não nega que o mercado e o sucesso existem, devem ser buscados e são importantes, pois complementam ao mesmo tempo fornecem o necessário lastro às suas produções.
Ser artista é, em especial, assumir um karma e um dharma, uma dor e um prazer, imensos e indescritíveis em se expressar e, assim, colocar ordem ao aparente caos que é a criação maior que chamamos de mundo.

Até a próxima

O texto acima foi escrito e publicado em outro blog que mantive a bastante tempo atrás. Resolvi republica-lo aqui e hoje pelo fato de que me parece manter sua atualidade e relevância no conjunto de minhas observações sobre o "mundico" das artes. A imagem que ilustra este post é parte de um projeto pessoal que venho desenvolvendo e que envolve experiências com photoshop utilizando imagens e minhas peças. Mais exemplos podem ser visualizados e baixados aqui:
walpaper

1/03/2007

Ano novo, novas Artes


















Como não poderia deixar de ser, começo o ano de 2007 completamente envolvido com meu trabalho. O qual, poucos sabem, não se reduz a modelagem com argila polímera(cerâmica plástica). Ainda que este seja seu foco principal.
Iniciei o ano, por exemplo, aproveitando para exercitar meu maior prazer depois de modelar com FIMO. Que é mexer com softwares e descobrir possibilidades na área. E em se tratando de webdesign, como na arte da modelagem, sou um autodidata movido pela curiosidade e determinação em buscar maiores e melhores resultados.

Pois foi com este espírito que aprendi a mexer com o Flash e criei não apenas o cartão de natal do chameleon mas também uma nova animação para a abertura do site.
E aproveitando este "pique cibernético" também iniciei o ano disponibilizando uma série de walpapers temáticos onde -explorando as qualidades do photoshop associadas à peças de minha autoria - obtive, por vezes, surpreendentes combinações e resultados. Uma "brincadeira a sério" que tem me dado muita satisfação em praticar. Prometo em breve novidades neste sentido. :-)
No mais, estou aproveitando para finalizar uma nova galeria de imagens bem mais ágil e prática que a anterior, organizando novas dicas para colocar na seção própria e produzindo uma seção de passo a passo(idéia que vem sendo amadurecida desde 2004).

Meu objetivo é sempre o de tornar o site cada vez mais fácil e agradável de navegar e com constantes atualizações e novidades. Afinal, quem utiliza o meio digital para divulgar seu trabalho, isto é, mantém um site ou mesmo apenas um blog, sabe que não é o bastante criar uma página, com maiores ou menores efeitos e conteúdo, e dar-se por satisfeito. Este é apenas o princípio de um trabalho incessante e permanente.
Em um ambiente dinâmico que se reinventa a cada dia como a Internet, não procurar acompanhar o ritmo efervecente do suporte é suicidio virtual. Eu mesmo sei de vários exemplos, e garanto que não retorno para conferir como andam.

Assim, de minha parte posso apenas garantir que haverá sempre a preocupação e o comprometimento de deixar a página cada vez mais interessante, com maior e com melhor conteúdo. De parte dos visitantes? Apenas posso esperar que apreciem os resultados que aí estão e ainda virão e que tenham um excelente 2007.

Até a próxima