12/24/2008

Feliz Natal e que venha 2009!!!!


A estrada de vida é pavimentada pelos nossos próprios passos. Mas a beleza da caminhada dependerá sempre daqueles que vão conosco em direção ao futuro.

Que em 2009 possamos estar novamente juntos para trilharmos esta jornada em direção a um novo ano de muito sucesso, Arte, paz e felicidade.

Aproveite e visite a animação de Natal que criei e que se encontra a disposição na Internet.
Clique ou cole a URL abaixo indicada em seu navegador.

http://www.chameleondesigner.com/natal2008.html

Grande abraço e boas festas,

11/20/2008

PORNOGRAFIA + INFANTIL + NÂO

Então, o post de hoje foge totalmente de minha proposta neste blog, que é de falar de Arte, escrevendo sobre um tema polêmico e a muito presente na história humana o qual agora extende seus tentáculos no espaço virtual, que é a pedofilia. Espaço este o qual, por sua vez, também pode e deve ser utilizado justamente para combater este tipo de crime.

Esta campanha iniciou com alguns blogueiros espanhóis e aproveita o dia de hoje, Dia mundial da Criança, para difundir a idéia de que pornografia infantil mais do que um crime é algo muito errado que atenta contra o básico da dignidade humana.

Assim, como artista que sou que procura não somente sonhar formas mas ser também politicamente engajado neste partido maior que é o da humanidade, faço minhas pequena participação/contribuição - esperando que Dháris e Eritânia também contribuam de suas maneiras - colocando um post sobre o assunto e acrescentando nas tags palavras como: angels, boyboy, lolitas, preteens. De modo que quem fizer buscas sobre estes temas seja redirecionado para blogs com posts como este. É pouco? Individualmente, é. Mas se formos muitos fazemos a diferença.

Para saber mais acesse
http://lahuelladigital.blogspot.com
É em espanhol mas em português também encontrará informações no Terra Magazine:
http://terramagazine.terra.com.br

Faça sua parte também.

Até a próxima

11/13/2008

Yes, nós temos bijus II - Imitação de vidro dicróico

Algo que desde sempre me fascinou no polymer clay/cerâmica plástica é o fato de que o material não apenas permite a criação de grafismos definidos – característica sempre presente em meu trabalho pessoal - mas também a imitação de pedras, madeiras, metais e até vidros especiais. Imitações as quais, por vezes, se revelam ainda mais interessantes que os originais.

Pois então, já faz algum tempo que vinha fazendo testes e mais testes para encontrar o modo de produzir imitação de "vidro dicróico" em polymer clay que realmente me agrada-se. Fui em busca das técnicas em meus alfarrábios, troquei figurinhas com alguns conhecidos daqui e dalí, andei passeando em alguns dos muitos sites - sintomaticamente norte-americanos em maioria - que povoam o universo virtual. E neste passeio vi peças realmente muito interessantes, assim como vi outras que de dicróico tem “apenas o sonho de ser”, como diria o poeta..
Algumas técnicas me pareceram mais fáceis de produzir, já outras técnicas se mostraram quase impossíveis de serem criadas devido em grande parte à dificuldade em se encontrar os materiais, tantas vezes apenas importados, difíceis de encontrar no mercado e sem pelo menos um custo razoável de consolo. Enfim, vi vários tipos de "vidros" adequados aos vários tipos de gostos, bolsos e imaginações.

Fazendo uma mistura entre as muitas técnicas de vidro dicróico que conheci, procurando assimilar o melhor que podiam me fornecer no sentido de um resultado que me deixa-se satisfeito e não fosse demasiado complicado ou dispendioso, no final acho que encontrei finalmente a leitura de vidro dicróico que me agrada de verdade. O que você acha?

Até a próxima


10/25/2008

Hamsa ou a mão da sorte

Tenho por hábito, que considero salutar, sempre estar experimentando novas formas, abordagens e possíveis aplicações com Polymer Clay/cerâmica plástica. Já que não tenho o objetivo ou mesmo a pretensão de me considerar pronto e sabedor de todos os truques e segredos inerentes ao material. Pelo contrário, me vejo desde sempre apenas como um esforçado aprendiz muito curioso e determinado, mas em assumido eterno aprendizado. Desta forma, só me resta fazer experimentos, aplicar minhas idéias e observar de maneira isentamente autocrítica os resultados que, admito, nem sempre são bons.

Desta vez estou postando um exemplo parte de uma nova série de peças que surgiram com testes criados a partir da produção e utilização de moldes produzidos por mim em Polymer Clay(tão duráveis e ricos em detalhes quanto os produzidos em silicone ou gesso) aos quais associei o emprego de pigmentos especiais que tem por base mica, o chamado PearlEx. Material este lamentavelmente não encontrado no mercado nacional, mas que pode ser substituído, ainda que com resultados limitados, por purpurina.

Para tanto utilizei uma Hamsa metálica que encontrei por acaso escondida dos olhos na casa uma boa amiga que sequer lembrava-se de sua existência. Resultando disto peças discretas mas, tão interessantes e de presença tão marcantes quanto o original.

Mas afinal o que é uma Hamsa? Bem, a Hamsa ( se pronuncia Rãmisa) é um símbolo utilizado tanto por muçulmanos quanto por judeus ou mesmo turcos. Trata-se de uma mão estilizada, empregada como amuleto para proteção. Ela representa uma mão aberta como que indicando o sinal de pare para coisas, pessoas e energias negativas.
Khamsa quer dizer cinco em árabe, uma referência aos cinco dedos das mãos e os cinco níveis da alma. Sendo que muitas vezes a hamsa inclui um olho em seu centro, fortalecendo a idéia de proteção contra mau olhado.

Infelizmente, esqueci de fotografar o original para posteriormente postar aqui para uma, mesmo que supérflua, comparação entre o original e as cópias. Isto fico devendo para um próximo post. Até lá se deliciem com a peça que considero uma obra de arte pela riqueza minuciosa dos detalhes os quais, em certa medida, consegui reproduzir e até mesmo ressaltar com ajuda do PearlEx.

Em tempos de olhos invejosamente gordos, toda proteção é sempre lucro. Xô, xô, energias ruins!!!

Até a próxima.

9/19/2008

POLYMER CLAY ART


Foi por um acaso - não por descaso, mas antes por absoluta falta de tempo - que passei esta semana pelo meu próprio blog, onde há muito tempo não acessava. E me causou certo espanto ver que passou dos quatro mil acessos únicos. Claro que este não passa de um cisco no grande olho de furacão informativo que é a internet onde, atualmente, encontramos algo em torno de 40 bilhões de páginas publicadas.
Mas para mim o que aqui é relevante, enquanto idealizador e "escrevinhador" destes textos é a satisfação de descobrir que aquilo que tenho a dizer/escrever interessa de alguma maneira às pessoas. O que me leva a acreditar que possuo credibilidade e conteúdo em minhas colocações. Senão ninguém leria, voltaria a visitar ou mesmo indicaria o blog.
E,vamos convir, neste suporte onde é mais do que comum que qualquer afirmação repetida à exaustão tenda a virar "verdade" (ma non troppo...), não é pouca coisa. Afinal, credibilidade se conquista, não se impõe.
Mas também serviu de modo não menos importante, para constatar que meus atentos leitores, afinal, não se resumem apenas às minhas adoráveis e pirotécnicas amigas, Dháris e Eritânia e seu primo Eurípedes. :-)

Bom, dado o chute inicial vamos às novidades que são o que realmente interessa.
E a primeira é o fato de que - e até leitores menos atentos já devem ter percebido - mudei o título do blog de Chameleon - Fimo Design para Chameleon - Polymer Clay Design. O mesmo tendo já ocorrido com meu site a alguns dias atrás.
O fato de não mais associar meu trabalho com uma marca específica( no caso FIMO da alemã Eberhard Faber) tem suas razões de ser que em nada são gratuitas ou movidas por alguma vaidade fútil. O negócio é que quando iniciei em 1999 a mexer, de forma autodidata, com Polymer Clay, FIMO era a única marca encontrada ou mesmo conhecida no Brasil. Ocorrendo assim uma natural associação do material ao nome fantasia.
E, admito, por muito tempo achei que nada iria mudar já que se tratava de material importado/caro, com uma bibliografia bastante especializada e até então inexistente em português, pouquíssima gente conhecia, não havia ferramentas próprias nacionais (bom, segue não existindo em grande parte, mas...). Enfim, a falta de opções sempre foi um grave empecilho para seu reconhecimento enquanto forma de expressão e de fazer Arte no Brasil.

Hoje, quase 10 anos depois, apesar de o "estado da Arte" não ter melhorado muito neste tempo e mesmo havendo ainda certa dificuldade ao acesso de outras marcas além da FIMO, estas começam a ser mais facilmente encontráveis e (re)conhecidas no mercado nacional. Da mesma forma que o acesso a bibliografia especializada tem sido paulatinamente facilitado pelo aumento de ofertas de bons títulos, ainda que majoritariamente importados, nas livrarias. Isto tudo pelo menos em se tratando do comércio das grandes capitais.
Sem esquecermos de mencionar as importantes experimentações que vem ocorrendo nos últimos três ou quatro anos, com maior ou menor sucesso, no sentido de se criar e produzir material 100% nacional de boa qualidade e preço acessível. Mas isto já é assunto, farto, que retomarei em próximo post.
O que quero dizer é que, no meu entendimento, todos estes são importantes indicativos que sim, existe um mercado em fase de maturação, após o deslumbrado boom inicial, para a produção/comercialização e ensino de modelagem com polymer clay. Sendo que concorre e muito para isto o fato de que já não estamos como inocentes úteis de uma única marca e/ou importador.

Obviamente, que não estou rejeitando ou mesmo negando a associação com a marca FIMO. Afinal, foi através dela que meu trabalho ficou conhecido ao longo dos últimos anos e pela qual provavelmente, ainda serei por bastante tempo ainda, buscado na web. E mesmo porque através de meu trabalho e atualizações tanto do site quanto do blog, e divulgação através de portais de artesanatos e similares que também ajudei, em certa boa medida, a divulgar e a popularizar a marca FIMO. Portanto, sob esta ótica, mais ganharia do que perderia mantendo esta estreita identificação com o FIMO.
Contudo, a opção de empregar a denominação Polymer Clay para identificar ao material que utilizo em meu trabalho me parece uma mudança inevitável, saudável e necessária enquanto parte da evolução no cenário artístico e artesanal brasileiro em direção a uma universalização e padronização de acordo com o perfil internacional de trabalhadores da área.

Mas que fique claro que não pretendo com isto criar e muito menos impor polêmicas ou modismos tão ao gosto das comunidades artístico-artesanal brasileiras, bastante conhecidas pela simpatia para com os vícios corporativos. O que ocorreu aqui foi que, como desde sempre, sigo o meu percurso de desejos mantendo uma linha independente. Sendo dono de mim e de minha Arte, liberdade e alegria. Onde são apenas as fronteiras técnicas de meu criar que indicam os limites de meu expressar.
Só isto. :-))))

Até a próxima.

1/18/2008

O caminhante

"A vida não está te esperando em nenhuma parte, ela está passando. Não se encontra no futuro como uma meta que tens que alcançar, está aqui e agora, neste mesmo momento, em teu respirar, na circulação de teu sangue, na batida de teu coração.
Qualquer coisa que seja, é tua vida. E se buscas significados em outro lugar, a perderás."

Osho

Até a próxima